sábado, 24 de abril de 2010

orar.

euforia em uma caixa
aqui,
deitado entre dois,
onde nunca quis estar.
guiado por um som
que o leva a um lugar
a altura não distrai,
a vida sempre trai.
não se deixa levar.
mas o que lhe resta?
sobre o colchão nu deitar.
e esperar.

uma benção, um olhar
de mãe, a orar.
dias atrás acordado em um dos bancos do cais,
o incontrolável movimento,
aos passos falsos, aos gritos
um número.
um preço.
um peso.
o preto. O branco.
mas em casa a mesma dor.
“...Confundo minhas mulheres,
com suas datas, idades...
me confunde o olhar,
de Mãe, filha, esposa.
Orar.”

Um comentário:

Dani Abelenda. disse...

Te acheiiiiii..:)
Quer saber de moda? Da uma olhadinha no meu blog peitoss..rs

Super bjoss..sdds